onde está o amor?
- paula seben
- 30 de ago. de 2017
- 2 min de leitura

Hoje o post não é sobre comida, mas sobre a outra porção da nossa inspiração: o amor. E para isso vou puxar mais uma memória da minha linda infância (adoro memórias de infância ;)). Quando tinha uns 9 anos fui com uma amiga na empresa do pai dela. A tia da amiga era quem fazia as vendas e um dia resolvi pedir para ela me ensinar o seu ofício. E ela me ensinou todos os passos assim que entrou o primeiro cliente depois do meu curioso pedido. Na hora de fazer o troco, ela explicou como entregar o dinheiro com as notas voltadas para o mesmo lado, em ordem crescente. Eu perguntei porquê e ela me respondeu que devemos fazer as coisas com amor, assim o transmitimos até nos atos mais simples. E veio a vida e com o passar dos anos fui percebendo que ela estava certa (e eu havia adquirido uma nova obsessão relacionada a notas na carteira, hehehe). Não precisa de beijo e abraço para dar amor, não precisa de presentes. O amor vem dentro da gentileza, da compaixão, da empatia, do sorriso. E descobri mais: o amor salva. Aqui em casa apareceu uma gatinha de rua, muito judiada, nem podíamos chegar perto dela. Com muita insistência, fomos nos aproximando, cuidando, dando amor e hoje ela aceita até mesmo alguns minutos de colo. Se um animal arisco consegue entender a linguagem do amor, imagina o quanto é fácil compartilhar esse sentimento com seres humanos, que já trazem humanidade no nome, que conseguem raciocinar sobre esses gestos! Com vocês compartilhamos amor em forma de comida, mas o amor está muito presente nos nossos dias e o que queremos é que essa corrente fique cada vez maior <3
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